Cesário Verde é um poeta realista devido à sua percepção do mundo exterior e da sociedade, tal como Eça de Queirós.
No entanto, há uma certa oposição entre a cidade e o campo imposta por Cesário. No entanto, a sua poesia centra-se essencialmente no leitor, em quem recebe a mensagem dos seus poemas. O leitor vê-se assim com a oportunidade de interpretar as obras de Cesário à sua própria maneira, o que torna o autor um impressionista, para além de realista.
Cesário Verde é também um poeta irónico, nas suas caracterizações de cena e nos pormenores que evoca.
Teia de Abordagens
A todos os leitores...
Bem-vindos!
quinta-feira, 4 de junho de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
O Parnasianismo e Cesário Verde
O Parnasianismo foi um movimento literário maioritariamente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo que teve origem na França no século XIX. A palavra parnasianismo vem de Parnaso, nome de um montegrego, que segundo a mitologia era a morada de Apolo, deus das artes. O Parnasianismo não é só uma manifestação das características realistas e naturalistas da prosa em forma de poesia. O Parnasianismo não se preocupava com o quotidiano, a descrição dos costumes da época e com o cientificismo, como o Realismo.
Algumas das principais características do parnasianismo sao: Esteticismo, Impassibilidade, Poesia descritiva, Retomada dos modelos clássicos e Perfeição formal.
Cesário Verde e as suas composições poéticas enquadram-se também no Parnasianismo que defende “a arte pela arte”. Juntando o realismo com o impressionismo e o Parnasianismo, os poemas de Cesário Verde tornam-se autênticas representações quase iguais a pinturas da realidade devido à utilização de uma linguagem colorida, à musicalidade e à perfeição formal.
Algumas das principais características do parnasianismo sao: Esteticismo, Impassibilidade, Poesia descritiva, Retomada dos modelos clássicos e Perfeição formal.
Cesário Verde e as suas composições poéticas enquadram-se também no Parnasianismo que defende “a arte pela arte”. Juntando o realismo com o impressionismo e o Parnasianismo, os poemas de Cesário Verde tornam-se autênticas representações quase iguais a pinturas da realidade devido à utilização de uma linguagem colorida, à musicalidade e à perfeição formal.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Bernardim Ribeiro
Bernardim Ribeiro foi um escritor português renascentista. A sua principal obra é a novela Saudades, mais conhecida porém como Menina e Moça. Frequentou a corte de Lisboa, colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, que assim como Bernardim pertenceu à roda dos poetas palacianos juntamente com Sá de Miranda, Gil Vicente e outros.
Foi o introdutor do bucolismo em Portugal.
Praticamente nada se sabe de certo na vida de Bernardim Ribeiro. Presume-se que nasceu por volta de 1482. Tão misterioso quanto o nascimento é a morte do escritor. Alguns autores datam-na como 1552. Porém, pela leitura da écloga Basto, de Sá de Miranda e escrita antes de 1544, verificamos que este autor se refere ao seu "bom Ribeiro amigo" como já falecido.
Considerando especulativas todas as referências sobre as datas e locais de nascimento, período de vida e morte de Bernardim Ribeiro, algumas alusões autobiográficas à "aldeia que chamam Torrão" e a um "monte" podem levar-nos a considerar que o autor era oriundo da vila do Torrão, Baixo Alentejo. Na vila encontra-se atualmente uma estátua em homenagem ao escritor.
A sua obra resume-se a doze composições insertas no Cancioneiro Geral, cinco éclogas, a sextina "Ontem pôs-se o Sol", a novela "Menina e Moça" e o romance "Ao longo de uma ribeira", única composição portuguesa inserida no Cancioneiro Castelhano de 1550 (segundo Carolina Michaelis), só apareceu publicado com as obras completas do poeta na edição de 1645. De acordo com a afirmação de Hélder Macedo, os textos benardinianos encerram "uma meditação mística pessimista... em torno do amor humano e da saudade". Analisando o seu conteúdo, podemos considerar que "Menina e Moça" tem um fundo autobiográfico.
Foi o introdutor do bucolismo em Portugal.
Praticamente nada se sabe de certo na vida de Bernardim Ribeiro. Presume-se que nasceu por volta de 1482. Tão misterioso quanto o nascimento é a morte do escritor. Alguns autores datam-na como 1552. Porém, pela leitura da écloga Basto, de Sá de Miranda e escrita antes de 1544, verificamos que este autor se refere ao seu "bom Ribeiro amigo" como já falecido.
Considerando especulativas todas as referências sobre as datas e locais de nascimento, período de vida e morte de Bernardim Ribeiro, algumas alusões autobiográficas à "aldeia que chamam Torrão" e a um "monte" podem levar-nos a considerar que o autor era oriundo da vila do Torrão, Baixo Alentejo. Na vila encontra-se atualmente uma estátua em homenagem ao escritor.
A sua obra resume-se a doze composições insertas no Cancioneiro Geral, cinco éclogas, a sextina "Ontem pôs-se o Sol", a novela "Menina e Moça" e o romance "Ao longo de uma ribeira", única composição portuguesa inserida no Cancioneiro Castelhano de 1550 (segundo Carolina Michaelis), só apareceu publicado com as obras completas do poeta na edição de 1645. De acordo com a afirmação de Hélder Macedo, os textos benardinianos encerram "uma meditação mística pessimista... em torno do amor humano e da saudade". Analisando o seu conteúdo, podemos considerar que "Menina e Moça" tem um fundo autobiográfico.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Alexandre Herculano
![](http://www.ippar.pt/sites_externos/bajuda/jpg/geral/aherc01.jpg)
Alexandre Herculano de Carvalho Araújo nasceu a 28 de Março de 1810 em Lisboa. O seu pai era Teodoro Cândido de Araújo e a sua mãe chamava-se Maria do Carmo de S. Boaventura.
Matriculou-se na Aula de Comércio, em 1830, e frequentou um Curso de Diplomática. Estudou também francês, inglês e alemão.
Em 1831, aparece comprometido com uma malograda revolta militar de cariz liberal que o obrigou a procurar refúgio num navio francês, surto no Tejo. Daí saiu para o exílio em Inglaterra e França. Foi em Rennes que Herculano começou a frequentar a biblioteca pública da cidade. Alistou-se no exército liberal que, no início de 1832, se dirigiu aos Açores e depois ao Porto. Participou no cerco da cidade e destacou-se em várias missões de reconhecimento na região minhota.
Voltou a Lisboa para, através do jornalismo, combater os adversários políticos. É então que publica A Voz do Profeta (1836).
A pouco e pouco foi-se afastando da actividade política e dedicando o seu tempo à literatura. Os anos seguintes são de grande produtividade literária. São desta época os seus romances de ambiente histórico. É também na década de 40 que inicia a publicação de "História de Portugal". Juntamente com Almeida Garrett , é considerado o introdutor do romantismo em Portugal. Os seus méritos de cidadão, escritor e estudioso eram reconhecidos quase unanimemente e foram muitas as honrarias que lhe foram oferecidas. Aceitou algumas de natureza científica, mas as distinções honoríficas recusou-as sempre.
Em 1866 casou e, pouco depois, retirou-se para a sua quinta de Vale de Lobos, próximo de Santarém. Aí permaneceu até ao fim da vida, ocupado com os seus escritos literários e as lides agrícolas. Foi aí que morreu, a 13 de Setembro de 1877.
(adaptado)
Matriculou-se na Aula de Comércio, em 1830, e frequentou um Curso de Diplomática. Estudou também francês, inglês e alemão.
Em 1831, aparece comprometido com uma malograda revolta militar de cariz liberal que o obrigou a procurar refúgio num navio francês, surto no Tejo. Daí saiu para o exílio em Inglaterra e França. Foi em Rennes que Herculano começou a frequentar a biblioteca pública da cidade. Alistou-se no exército liberal que, no início de 1832, se dirigiu aos Açores e depois ao Porto. Participou no cerco da cidade e destacou-se em várias missões de reconhecimento na região minhota.
Voltou a Lisboa para, através do jornalismo, combater os adversários políticos. É então que publica A Voz do Profeta (1836).
A pouco e pouco foi-se afastando da actividade política e dedicando o seu tempo à literatura. Os anos seguintes são de grande produtividade literária. São desta época os seus romances de ambiente histórico. É também na década de 40 que inicia a publicação de "História de Portugal". Juntamente com Almeida Garrett , é considerado o introdutor do romantismo em Portugal. Os seus méritos de cidadão, escritor e estudioso eram reconhecidos quase unanimemente e foram muitas as honrarias que lhe foram oferecidas. Aceitou algumas de natureza científica, mas as distinções honoríficas recusou-as sempre.
Em 1866 casou e, pouco depois, retirou-se para a sua quinta de Vale de Lobos, próximo de Santarém. Aí permaneceu até ao fim da vida, ocupado com os seus escritos literários e as lides agrícolas. Foi aí que morreu, a 13 de Setembro de 1877.
(adaptado)
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Slogan de Fernando Pessoa
![](http://apocalipsedoporco.blogaliza.org/files/2007/01/coca-cola.jpg)
'Primeiro estranha-se, depois entranha-se', foi o slogan que Fernando Pessoa fez para a Coca-Cola.
Com isto, o conhecido poeta queria dizer, muito provavelmente, o que vai de encontro à minha opinião: olhando para a Coca-Cola, com aquela cor castanha e todas as borbulhas causadas pelo gás, dá vontade de beber? Bom, a mim dá, porque já é um vício. Mas à maioria das pessoas, não. No entanto, quando se prova, é evidente que o sabor é especial e, na minha opinião, dos melhores que se pode experimentar!
Aconselho um copinho de Coca-Cola!
Aconselho um copinho de Coca-Cola!
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sábado, 20 de setembro de 2008
*Texto Narrativo*
Naquele belo dia de sol, nada previa a tragédia que se avizinhava. Já passava da hora quando o Leonardo chegou.
- Boa tarde. - Saudou, sem grandes indícios de simpatia. Era o seu primeiro dia de trabalho no estábulo da Quinta do senhor João e ainda não conhecia ninguém. Quando me viu, acenou-me e eu apressei-me a pô-lo à vontade.
- Está tudo bem? - Perguntei.
- Sim, obrigado. - Respondeu ele. - Já viste o patrão, hoje?
- Ainda não chegou.
- Hum...obrigado, então. - Agradeceu o Leonardo, dando meia volta em direcção ao estábulo.
Perto dos cavalos, parecia outro. Sorria sozinho e, quem não o conhecia, até cometia o erro de dizer que ele é simpático. O Leonardo não tinha lido o regulamento da Quinta, por isso, contra as regras, montou o Flecha, o cavalo mais rápido que tínhamos.
- Eh, cuidado com esse! - Avisou o Alfredo, sem efeito.
O Leonardo perdeu o controlo do Flecha e, quando demos por ele, estava a sangrar no chão.
- Boa tarde. - Saudou, sem grandes indícios de simpatia. Era o seu primeiro dia de trabalho no estábulo da Quinta do senhor João e ainda não conhecia ninguém. Quando me viu, acenou-me e eu apressei-me a pô-lo à vontade.
- Está tudo bem? - Perguntei.
- Sim, obrigado. - Respondeu ele. - Já viste o patrão, hoje?
- Ainda não chegou.
- Hum...obrigado, então. - Agradeceu o Leonardo, dando meia volta em direcção ao estábulo.
Perto dos cavalos, parecia outro. Sorria sozinho e, quem não o conhecia, até cometia o erro de dizer que ele é simpático. O Leonardo não tinha lido o regulamento da Quinta, por isso, contra as regras, montou o Flecha, o cavalo mais rápido que tínhamos.
- Eh, cuidado com esse! - Avisou o Alfredo, sem efeito.
O Leonardo perdeu o controlo do Flecha e, quando demos por ele, estava a sangrar no chão.
terça-feira, 1 de julho de 2008
*As tão esperadas férias*
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGbDk4vgSCBpcKTH6jMg-1bxyHzK5ajKwE1Rsf7eu4Jjl5eXMP8-yAeHBg3lU9ULCJB4lmrzd0nn6qwCGxJvqoy4kvuX29JB4rweMbkCdN4ogMUfi48Hex0IjDBVai11qF3BXDp7TZj-c/s320/morangos.jpg)
Bem...parece que chegou o Verão!
Finalmente, as férias!
A quem interessar, consegui um 16 a Português que, com a ajuda de outras disciplinas, me concedeu a entrada no Quadro de Excelência da minha escola!
Parece que estes trabalhos publicados serviram para alguma coisa!
Resta-me desejar a todos umas boas férias e que aproveitem o Verão de 2008 da melhor maneira possível! Para o ano há mais!
Beijinhos e abraços!
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Teia de Abordagens: o Blog.
Olá a todos!
Este blog foi criado para publicar alguns trabalhos pedidos pelo meu professor de Português, César Galocha.
Espero que se revele interessante e que possa ter alguma utilidade para quem o visitar!
Joana Rosa.
Este blog foi criado para publicar alguns trabalhos pedidos pelo meu professor de Português, César Galocha.
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Joana Rosa.